Eis que veio a tempestade...
O poeta da paixão quedou-se
ao banhar em seu tempo.
Temerário, sem culpa,
rasgou as poucas vestes
e as remeteu às brasas
De unhas gravadas,
extirpou barbas e espremeu
um a um, cada verme recolhido.
Fez-se um rio de sangue em sua face.
E ele chorou
um novo rio a tecer virgens traços,
renovados rumos em sua gélida agonia.
Poesia de Fátima Venutti, em livro de sua autoria "Tempestade", Blumenau : Novaletra, 2010.
Valeu Rosane! Adorei o blog e a postagem... Vamos curtit mais literatura de Blumenau... beijios
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